Estes são os sinais que indicam que você sofre de fobia social

Olha, quando a gente fala de fobia social, muita gente acha que é frescura, coisa de quem é “fraco” ou “sem confiança”. Mas, na real, o buraco é bem mais embaixo. É um problema sério que afeta muita gente, e quem tem isso sofre bastante. Não é só uma “vergonha” ou “timidez” de leve, sabe?

Eu já vi gente que passa por isso e não é fácil. Tipo, a pessoa começa a evitar qualquer tipo de situação onde vai ter que interagir com outras pessoas, com medo de fazer algo “errado” e ser julgada por isso. E isso pode afetar o dia a dia de um jeito bem negativo. Tem gente que fica com tanto medo de enfrentar certas situações que prefere nem sair de casa. E o pior: isso pode até levar a uma depressão profunda. Aliás, segundo um estudo recente do Congresso Brasileiro de Psiquiatria, tem uns 13 milhões de brasileiros sofrendo com esse transtorno.

As situações mais comuns que quem tem fobia social evita são aquelas onde vai ter que se expor de alguma forma, como falar em público, ou até mesmo fazer uma simples ligação telefônica. Já parou pra pensar? Pra quem não tem esse tipo de ansiedade, isso pode parecer besteira, mas pra quem sofre disso, essas situações são um pesadelo.

O pior é que, quando não tem como evitar, a pessoa encara aquilo com um desconforto tão grande que fica visível. É o famoso “suor frio”, a mão tremendo, a voz falhando… E o medo disso acontecer só aumenta a ansiedade, criando um ciclo que parece não ter fim.

Agora, vamos lá. Quem sofre de fobia social normalmente tem muito medo de parecer ansioso na frente dos outros. Aquela história de “ah, eu vou ficar vermelho, vou gaguejar, meu coração vai disparar e todo mundo vai perceber que eu tô nervoso”. E, claro, isso só piora a situação, porque o medo de passar vergonha na frente dos outros faz a ansiedade crescer ainda mais.

O que muita gente não sabe é que existem dois tipos principais de fobia social. Tem o tipo “simples”, que é quando a pessoa só sente ansiedade em situações específicas, como falar em público, por exemplo, mas em outras situações, como numa festa, tá tudo de boa. E tem o tipo “generalizado”, que é quando a pessoa tem medo de praticamente qualquer situação social.

Os sintomas da fobia social são bem claros: palpitação, tremores, suor excessivo, boca seca, tensão muscular… Sabe aquela sensação de calor que parece tomar conta do corpo? Pois é, isso também é um sintoma. Ah, e a voz trêmula, que é bem comum em quem tá nervoso.

Agora, tem jeito? Tem sim. Uma das formas mais eficazes de tratar a fobia social é a psicoterapia cognitivo-comportamental. Já ouvi falar bastante dessa terapia e, pelo que vejo, ela realmente ajuda muito. A ideia é trabalhar os pensamentos disfuncionais, aqueles que fazem a pessoa acreditar que tá sempre sendo observada e julgada. O tratamento ajuda a pessoa a lidar melhor com essas situações e até ensina algumas técnicas, tipo exercícios de relaxamento, pra controlar a ansiedade na hora H.

Em alguns casos, medicamentos também podem ajudar. Mas, claro, o ideal é procurar um profissional de saúde mental pra saber qual o melhor tratamento.

Então, antes de sair por aí dizendo que fobia social é “besteira” ou “frescura”, tenta se colocar no lugar de quem passa por isso. Não é fácil. A gente nunca sabe o que o outro tá enfrentando por dentro.