No dia 5 de novembro do ano passado, aos 26 anos a cantora Marília Mendonça lamentavelmente morreu em um trágico acidente. Sertaneja, conhecida como Rainha da Sofrência, estava sendo transportada de avião para Minas Gerais, onde se apresentaria.
Chegando a Piedade de Caratinga, o avião caiu, matando todos a bordo, inclusive Marília, seu assessor, o produtor musical e os dois profissionais que comandavam a pequena aeronave.
Esta semana, foi lançado um novo capítulo na investigação do acidente. Ao que tudo indica, o edital do Superior Tribunal de Justiça (STJ), disse que conduziria um novo curso de investigação visando apurar novos detalhes dos trágicos acontecimentos.
O ministro Antônio Saldanha Palheiro decidiu nesta semana que um juiz estadual de Minas Gerais seria responsável por analisar o acidente. Para o magistrado, relator do caso, não havia “elementos que justificassem a competência da Justiça Federal, como crime cometido a bordo de aeronave ou crime contra bens, serviços ou interesses da União”, conforme dados coletados após o acidente.
Até agora, ninguém foi responsabilizado pela morte precoce de Marília e seu companheiro de voo. A cantora faleceu aos 26 anos, deixando para trás o pequeno Léo, fruto de seu relacionamento com o cantor Murilo Huff, que cuidava dos filhos.
Leo também é cuidado pela mãe de Marília, Ruth Moreira, que apoia Murilo na criação do neto. O dramático acidente completará seis meses nesta quinta-feira (5).
Herança
A família de Marília Mendonça enfrenta um novo julgamento doloroso, mas desta vez na Justiça. Após a morte da cantora sertaneja, seu espólio e herança estão em discussão no Tribunal de Justiça de Goiás.
A análise, que começou no final de dezembro, é feita em segredo e, segundo o jornal O Globo, inclui um panorama de todos os bens deixados pela artista.
Leo, filho de Marília Mendonça e Murilo Huff, de apenas dois anos, é o herdeiro natural da famosa. No entanto, como ele ainda não é maior de idade, será nomeado um tutor para cuidar da propriedade por pelo menos mais 16 anos.