A retirada da capivara Filó do ribeirinho Agenor Bruce Tupinambá pelo Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) na tarde da última quinta-feira (27) gerou grande repercussão nas redes sociais. O caso foi denunciado pela ativista Luisa Mell, que divulgou um vídeo antigo do influenciador participando de um rodeio.
No vídeo em questão, a ativista aparece bastante revoltada com a possibilidade da capivara ficar próxima de Agenor, que vive em uma propriedade rural integrada à natureza. Durante o vídeo, Luisa Mell revela que entrou em contato com o presidente do IBAMA para que Filó fosse retirada de Agenor.
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A capivara é um animal silvestre protegido por lei e, portanto, não pode ser mantida como animal de estimação ou em cativeiro. De acordo com o Ibama, o ribeirinho foi multado em mais de R$ 17 mil e obrigado a entregar o animal, que foi encaminhado para um centro de triagem de animais silvestres.
Agenor, que mora em uma localidade de zona rural no município de Autazes, no interior do Amazonas, a 108 km de Manaus, acompanhou a capivara até a sede do Ibama em um avião teco-teco. Nas redes sociais, ele fez um longo texto de despedida, lamentando a perda do animal de estimação.
No entanto, o caso reabriu o debate sobre a posse de animais silvestres como animais de estimação. Muitas pessoas não sabem que é ilegal manter animais silvestres em cativeiro, e muitas vezes adquirem esses animais sem saber das consequências.
A capivara, por exemplo, é um animal que vive em grupos e precisa de um ambiente específico para se reproduzir e sobreviver. A captura de animais silvestres para o comércio ilegal é uma das principais ameaças à fauna brasileira.
Diante o exposto, o Ribeirinho fez uso de suas redes sociais para fazer um desabafo e dizer o que estava acontecendo com Filó. Agenor também foi junto para que a viagem do animal fosse mais tranquila, e fez um longo texto emocionante se despedindo de sua companheira Filomena.
Nota de esclarecimento:
Nota oficial