A cantora Adriana Calcanhoto, que é gaúcha e tem 59 anos, participou do programa Conversa Vai, Conversa Vem, do jornal O Globo, no YouTube, e acabou abrindo o coração sobre uma questão que ela enfrenta há muito tempo: stalkers. Segundo ela, isso é um problema que atinge não só pessoas famosas, mas, especialmente, mulheres em geral, independente de serem conhecidas ou não. Ela falou que, mesmo sendo uma mulher branca e que já não é mais jovem, ainda sofre com essa situação. Imagina, então, o que as outras mulheres passam, né? Ela ainda comentou: “Fico pensando nas mulheres não brancas, não conhecidas, sobretudo as mulheres trans”. É complicado.
E ela tem razão, né? Esse lance de perseguição é um problema que afeta as mulheres de todas as idades e tipos, e não importa a profissão ou a posição social que a pessoa tem. É algo que, infelizmente, faz parte do cotidiano de muitas. E Adriana deixou bem claro que, na visão dela, ser mulher é mais complicado do que deveria ser. Ela desabafou que essa perseguição e o assédio dos homens contra as mulheres é um verdadeiro “inferno”. Palavras dela, viu? Ela disse que ser mulher é “uma luta diária e sem fim para não ser morta, abusada, invadida e desconsiderada”. Dá pra ver o peso da fala dela, né? Isso não é pouca coisa.
Ainda no papo que teve com o pessoal do programa, Adriana falou sobre outras questões também. Ela comentou sobre a carreira dela, como as coisas mudaram ao longo dos anos, mas também sobre uma tragédia que marcou o Rio Grande do Sul, que foi a enchente que aconteceu lá no começo deste ano. E olha que situação! A cantora disse que uma imagem específica não sai da cabeça dela: a do cavalo caramelo que ficou preso em cima de um telhado durante as enchentes. Foi uma cena que rodou a internet e que acabou virando um símbolo do desastre por lá. Dá pra entender, né? Quem viu essa cena com certeza ficou com aquilo na cabeça também.