No sombrio cenário da recente violência entre Israel e a Faixa de Gaza, um ato de solidariedade e comunhão emergiu, iluminando as trevas da tragédia. O enterro de Bruna Valeanu, uma jovem brasileira-israelense brutalmente assassinada por terroristas do Hamas durante um festival de música eletrônica em Re’im, no sul de Israel, tornou-se um testemunho vivo da resiliência da comunidade judaica. No cemitério Yarkon, na região metropolitana de Tel Aviv, centenas de pessoas se uniram para prestar suas homenagens a Bruna e, ao mesmo tempo, fortalecer os laços que os unem como uma família maior.
A tradição judaica, representada pelo ritual do minyan, tornou-se o elo que uniu estranhos nesse momento de dor e luto. A palavra “minyan”, derivada do hebraico, significa contagem ou número, e, de acordo com os preceitos, requer a presença de pelo menos dez homens judeus com mais de 13 anos para formar o quórum necessário. Esta tradição, além de suas raízes religiosas, possui um poderoso significado simbólico: ela representa a unidade e a força da comunidade judaica.
