A morte de Carlos Augusto da Silva Fraga, conhecido como Dad Charada, encontrado sem vida em um presídio estadual do Tocantins, no último domingo (23/7), tem sido o centro de uma controvérsia entre a família do falecido e as autoridades responsáveis pelo laudo de óbito. A família se recusa a enterrar o corpo até que seja realizado um novo exame de necrópsia, pois suspeita que a causa da morte indicada como suicídio pode não refletir a verdade dos fatos. Dad Charada foi apontado pela Polícia Civil como mandante de 50 mortes no estado, o que torna o caso ainda mais sensível e complexo.
A tragédia ocorreu no presídio Barra da Grota, em Araguaína, onde Charada estava cumprindo sua pena. Após a divulgação do atestado de óbito que apontava a causa da morte como suicídio, a família ficou desconfiada e começou a questionar as circunstâncias do ocorrido. De acordo com informações do G1, o corpo do detento permaneceu sendo velado na casa da família, em Palmas, desde que chegou à capital na madrugada do dia seguinte ao falecimento, o que já somava mais de 48 horas naquele momento.
O enterro de Charada estava inicialmente agendado para as 10h da terça-feira (25/7), no entanto, a família decidiu adiar o funeral devido à ausência de um novo exame de necrópsia realizado pelo Instituto Médico Legal (IML). A defesa dos familiares buscou a Justiça para garantir que suas preocupações fossem ouvidas.