A velocista Flávia Maria de Lima, de 31 anos, tá lá em Paris pra representar o Brasil nas Olimpíadas, na prova dos 800m rasos do atletismo. Mas, a situação não tá nada fácil pra ela. Além da pressão da competição, ela tá preocupada em perder a guarda da filha por causa de uma briga judicial com o ex-marido.
No dia 19 de junho, ela usou as redes sociais pra desabafar sobre como foi se preparar pros Jogos Olímpicos em meio a essa confusão toda. Segundo ela, o ex tem feito de tudo pra desestabilizar ela, principalmente no último ano.
“Esse ano começou de um jeito bem difícil, cheio de problemas pessoais. Eu tô passando por um divórcio e, desde o começo do ano, meu ex tá tentando atrapalhar minha carreira com processos na justiça. Toda vez que eu competia, ele tentava tirar a guarda da minha filha. Usava até os Jogos Olímpicos pra tentar me afastar dela” explicou Flávia.
Ela também contou que, por causa dessa situação toda, teve que desistir de várias competições durante o ciclo olímpico. Mesmo assim, Flávia não abriu mão do sonho de competir nas Olimpíadas. Entre idas e vindas no tribunal e nas pistas de atletismo, ela conseguiu garantir sua vaga em Paris-2024.
“Deixei de participar de muitas competições pra ficar no Brasil, perto da minha filha, e evitar mais problemas no processo judicial. Mas eu não desisti do meu sonho olímpico, porque sei que isso vai mudar a minha vida e a dela. Vim pra cá com medo de perder minha filha, mas com muito amor e esperança. Tô aqui por nós duas, pelo meu trabalho” finalizou ela.
Nesta sexta-feira, dia 2, Flávia Maria de Lima vai entrar na pista olímpica de Paris pra competir na primeira rodada dos 800m rasos. A prova tá marcada pras 14h10, no Stade de France. A expectativa é grande e todo mundo tá torcendo pra que ela consiga dar o seu melhor, apesar de todas as dificuldades que enfrentou pra chegar até aqui.
Sabe, essa história da Flávia é um exemplo de como a vida de atleta não é só glamour e medalhas. Tem muita luta, muito sacrifício e, muitas vezes, problemas pessoais que a gente nem imagina. Mas é isso que faz a vitória ser ainda mais especial. A gente vê o brilho nos olhos dela e sabe que tem muito mais ali do que só a vontade de ganhar. Tem uma mãe lutando por um futuro melhor pra filha e uma atleta que não desiste dos seus sonhos.
Eu lembro de quando era criança e sonhava em ser atleta também. Não cheguei nem perto de competir em nível olímpico, mas sempre admirei quem consegue. E a Flávia, com essa garra toda, inspira muita gente por aí. Torço muito pra que ela consiga superar todas as barreiras e brilhar em Paris, não só por ela, mas por todas as pessoas que, de alguma forma, se espelham na sua força e determinação.
E, olha, nessas horas a gente vê como o apoio da família, dos amigos e até dos desconhecidos nas redes sociais faz diferença. Cada mensagem de apoio, cada torcida, isso tudo alimenta a esperança e dá mais força pra seguir em frente. Vamos continuar acompanhando e torcendo por ela, porque, no final das contas, é essa corrente de energia positiva que faz a diferença. Boa sorte, Flávia! Estamos todos com você!