Daniel Alves encontra-se preso numa penitenciária da cidade de Sant Esteve Sesrovires, na Espanha, sob a acusação de abuso contra uma jovem de 23 anos, que teriam ocorrido dentro da casa noturna Sutton, em Barcelona, na madrugada do último dia 31 de dezembro. Frequentemente a imprensa local traz detalhes sobre as novidades sobre o casa e atualiza situação do jogador, que tem visto sua situação como suspeito piorar depois de cair em contradição em seus depoimentos, enquanto a suposta vítima sustenta uma mesma versão para a denúncia.
Desta vez, um conjunto de sete elementos que foram “recolhidos” no banheiro da boate catalã pode complicar e muito a vida do jogador. Na maioria das vezes utilizadas pelos investigadores para identificar autores de crimes, as impressões digitais, no caso de um crime como o atleta é acusado, não têm muita utilidade, já que suposta vítima e suposto autor já são conhecidos. Contudo, existe um ponto chave que está sendo levantado pelos peritos forenses da Catalunha.
Sete impressões digitais, que de acordo com as primeiras informações dos Mossos d’Esquadra, a polícia catalã, seriam da mulher de 23 anos que denuncia o abuso, foram encontradas e “recolhidas” na pia do banheiro onde ela garante ter acontecido o crime.
Segundo com informações repassadas pelo jornal catalão El Periódico, diante deste elemento, os peritos agora querem saber se a posição em que a mão da jovem tocou a pia bate com o depoimento dela sobre a forma como o abuso teria acontecido, uma vez que não é muito normal tocar uma pia com base vertical num banheiro público, menos ainda tocá-la longe da beira e da cuba, com todos os dedos.
Troca de prisão
A Justiça da Espanha se viu obrigada a transferir Daniel Alves em caráter de urgência da Penitenciária Brians 1, onde a princípio foi colocado e passou as três primeiras noites de reclusão, para uma cela individual da Penitenciária Brians 2. As autoridades justificaram o motivo da mudança repentina e sem aviso prévio.
De acordo com fontes do sistema judicial da Catalunha, o jogador é uma figura muito conhecida no país por ter jogado por quase 10 anos no Barcelona, um dos Clubes mais relevante do mundo, e, embora ainda estivesse sozinho numa cela do setor de triagem, para onde vão presos recém-chegados, Daniel passaria a ter contato com outros presos, fosse numa nova cela coletiva ou mesmo nos horários de convivência dos homens que cumprem pena ou aguardam julgamento no local.