Padrasto que espancou e quebrou costelas de menino junto com mãe é encontrado sem vida no litoral de SP

Na manhã desta última terça-feira (5), a Polícia Civil ratificou, que o corpo do padrasto do menino de quatro anos que foi brutamente espancado pela mãe e pelo companheiro dela foi encontrado em São Vicente, no litoral de São Paulo. O menino teve oito costelas e um braço fraturados. A Polícia Civil realiza investigações para localizar a mãe. O crime é investigado pela Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de São Vicente.

De acordo com a Polícia Civil, o corpo do padrasto da vítima, identificado apenas como Julian, foi localizado na rodovia Padre Manoel da Nóbrega, no bairro Parque das Bandeiras. Ele estava trajando um casaco cinza, camisa preta e bermuda estampada azul. O corpo tinha perfurações de tiros na região do tórax, no olho direito e nas mãos, o que faz a polícia acreditar que o homem foi assassinado.

Vale ressaltar que a morte dele é investigada pela Delegacia de Investigações Gerais de Praia Grande. Detalhes sobre o ocorrido serão preservados, pois a história segue em sigilo de Justiça por se tratar de um crime envolvendo um menor de idade.

Nesta terça-feira (4), a criança vítima das agressões deixou a UTI pediátrica da Santa de Casa de Santos, no entanto, permanece internado em enfermaria, ainda sem previsão de alta. O g1 procurou saber mais detalhes sobre o quadro de saúde da criança , porém, a Santa Casa de Santos não possui autorização para dar mais informações sobre o caso.

O caso

De acordo com o g1, o pai do menino tinha a guarda dele e dos outros dois filhos, todavia há pouco tempo perdeu a esposa para o câncer. Por esse motivo, a mãe das crianças disse à ele que ficaria com os filhos, na tentativa de ajudá-lo a passar por esse momento delicado. A criança de quatro anos teria sido agredido pela mãe e pelo padrasto no último dia 28 de setembro.

Após a agressão, o homem levou a criança para a casa dos pais dele. O casal, então, encaminhou o menino para o hospital. “A mãe do padrasto falou que o filho dela tinha aparecido na casa da família, com o menino enrolado em um lençol e disse que ele estava muito mal“, explicou a conselheira tutelar Valdelice Alves, em entrevista ao g1. A criança teve oito costelas e um braço fraturados.