Estudiosos lista sete indícios de demência que afeta cerca de 1,2 milhão de pessoas e registra 100 mil novos casos a cada ano no Brasil.
O Alzheimer é uma das doenças neurodegenerativas mais comuns, caracterizada pela perda gradual e progressiva das funções cognitivas, incluindo memória, pensamento, juízo e capacidade para aprender. O distúrbio afeta principalmente idosos, com mais incidência em mulheres, e tem como fatores de risco idade avançada, histórico familiar e pouca estimulação cerebral.
Vale ressaltar que os sintomas do Alzheimer incluem perda de memória recente, dificuldade em realizar tarefas cotidianas, desorientação no espaço e no tempo, dificuldade em encontrar palavras, alterações comportamentais e emocionais, entre outros. A doença é dividida em três fases, cada uma com características específicas, como falhas de memória frequentes na primeira fase, dificuldades motoras na segunda e resistência para executar tarefas na terceira. além de agitação e insônia. Já na última etapa, a avançada, o paciente demostra resistência para realizar tarefas, tem incontinência urinária e apresenta dificuldade para comer.
Como evitar, tratar e diagnosticar o Alzheimer
Embora não haja cura para o Alzheimer, um estilo de vida saudável pode prevenir seu desenvolvimento, além de trazer benefícios para a saúde em geral. “Manter a mente ativa com leituras e estudos, praticar atividades em grupo, treinar jogos inteligentes, não fumar, não consumir bebida alcoólica, ter alimentação saudável e praticar atividades físicas são formas de prevenir o distúrbio”, dispara o neurologista.
O tratamento para o paciente com Alzheimer inclui reabilitação cognitiva, terapia ocupacional e controle da pressão alta, colesterol e diabetes. O diagnóstico é feito a partir da consulta neurológica ou com psiquiatra para avaliar os sinais da doença. É importante que a família e os cuidadores do paciente recebam orientação sobre como lidar com a doença e oferecer suporte emocional e social para o paciente.