Foi na noite da última quarta-feira, dia 31 de março, que uma notícia deixou o Brasil inteiro completamente abalado, e isso só aconteceu após a divulgação que o ex-BBB, Rodrigo Mussi, que foi eliminado na segunda semana dessa edição atual do programa Big Brother Brasil, havia sofrido um acidente de carro gravíssimo.
Segundo as informações que foram passadas pela equipe e assessoria de imprensa de Rodrigo Mussi, ele foi arremessado para fora do veículo, e por isso acabou sofrendo várias fraturas pelo seu corpo e inclusive traumatismo craniano, e devido a isso, ele precisou passar por procedimentos cirúrgicos.
As últimas informações que foram passadas é de que Rodrigo está entubado, e ele também sofreu lesões na sua coluna, o que torna as próximas horas cruciais para ele, porém ele está estável. E foi a coluna de Leo Dias no Metropoles, que conversou com o neurocirurgião Wanderley Cerqueira para entender quais serão os próximos passos necessários para Rodrigo Mussi.
O neurocirurgião explicou então: “Ele teve politraumatismo mais traumatismo craniano. Dentro do crânio, houve sangramento, e é por isso que foi operado. Nesses casos, o cérebro também sofre com as contusões e edemas, porém o cérebro está dentro de uma caixa óssea que o protege. Assim que você opera, você diminui a compressão e monitoriza o cérebro com a fibra óptica. Com isso, você medica o paciente de acordo com esta pressão. A equipe precisa colocá-lo em um coma induzido para que o paciente aceite a medicação e a respiração intravenosa”.
O neurocirurgião também explicou que serão necessários mais alguns dias com esse monitoramento específico: “O cérebro dele precisa de repouso. Se a pressão do cérebro estiver muito elevada, nós temos a chamada hipertensão intracraniana, que pode evoluir para o óbito. Veja, todos os pacientes do mundo que sofrem com um traumatismo craniano são analisados com o Escala de Glasgow; as pessoas em estados normais estão na escala 15, e abaixo de 8 é considerado grave e são necessários operação e cuidados. Quando chegamos ao 3, ocorre a morte encefálica”.
Para finalizar ele explicou: “Só depois que o paciente conseguir respirar sem a sedação é que o médico irá analisar se ele terá sequelas ou não. Até o momento, ninguém pode falar sobre o pós-operatório dele”.