Manoel Soares, âncora do Encontro (Globo), entregou com exclusividade durante uma entrevista para o podcast Podpah, com Igor Cavalari e Thiago Marques, uma experiência de vida muito intensa no passado como sem-teto. No bate-papo, aos entrevistadores, ele contou que precisou passar por um bom tempo sobrevivendo nas ruas e que foi um período muito difícil de sua vida. Nos dias atuais, Manoel Soares compartilha o palco do Encontro com Patrícia Poeta, que é quem assina a atração da emissora carioca.
No decorrer da conversa, o comunicador revelou que encontrou dificuldades em seu passado pois a conversa tratava do tema e ele fez uma associação com sua própria experiência de vida. Manoel, que é baiano, disse que precisou se transferir para Porto Alegre, em 1997. Vale ressaltar que ele morou na capital gaúcha até o ano de 2016.
Ainda no bate-papo, Manoel contou que perdeu o emprego que tinha e “ficou sem nada”. O funcionário da Globo falou que morava com irmão, que tinha se mudado com ele. Os dois teriam recolhido todas os pertences e ido viver nas ruas.
“Tinha 19 para 20 anos. Tinha um viaduto e comecei a dormir ali. Deitava ali umas 11 horas da noite, 5 horas da manhã os caminhões já começavam a roncar, você já levantava e dava uma ajeitada. Fiquei uns quatro meses nessa pele”, disparou Manoel para o podcast.
Manoel Soares revela que foi segurança de travestis que se prostituíam em Porto Alegre
Para conseguir manter suas necessidades básicas, Manoel Soares se viu obrigado a fazer segurança de travestis que faziam ponto de prostituição nas ruas onde ele circulava. Desse modo, ele conseguia levantar “um qualquer” para se alimentar e pagar algumas contas.
Sem ter vergonha de falar sobre os seus “bicos”, Manoel Soares contou que precisou encontrar artifícios de se sustentar. Sua missão era “cuidar” das travestis que atuavam no local, pois alguns seriam literalmente apedrejados por pessoas que passavam no local.