O programa Mais Médicos, gerado em 2013 pela ex-presidente Dilma Rousseff (PT), será “renovado” pelo atual mandatário, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
A declaração foi realizada pelo novo secretário de Atenção Primária à Saúde, Nésio Fernandes, em entrevista à Folha de S.Paulo.
“A agenda de retomar o Mais Médicos é imediata. Queremos colocar médicos em todos os municípios brasileiros em um curto período de tempo”, expressa ele, incluindo que as vagas serão oferecidas inicialmente a médicos brasileiros, e posteriormente a estrangeiros.
Naquele tempo de criação do Mais Médicos, o PT exerceu um acordo com Cuba que ajudava a financiar o regime ditatorial. A remuneração dos profissionais era realizada da seguinte forma: 70% iam para o Estado cubano, enquanto 25% ficavam para os médicos e outros 5% eram direcionados para a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas).
Em contraponto, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) formou em 2019, primeiro ano de mandato, o Médicos Pelo Brasil, que visava retificar as falhas do programa anterior e resolver a falta de profissionais de saúde em locais distantes e isolados do país, especialmente nas regiões Norte e Nordeste.
Agora, o governo Lula planeja retomar com o programa formado na gestão de Dilma. Colaboradores do petista garantem, no entanto, que o novo Mais Médicos terá um formato distinto da antiga cooperação com Cuba, uma vez que dará prioridade a médicos brasileiros com registro nos conselhos regionais.
“Até hoje, grande parte das vagas dos médicos cubanos que deixaram o Brasil por uma crise diplomática não foram preenchidas. Existe um vazio assistencial e será superado”, declarou Nésio Fernandes, em uma crítica à política sanitária de Jair Bolsonaro.
O governo do presidente Lula da Silva, já no inicio já está causando polêmicas. E claro, tudo indica que é daí para pior e por conta de suas decisões o País será prejudicado.