José Leôncio dá “aula” contra homofobia em Pantanal e internet fica impactada

O capítulo de ontem (4) do Pantanal, da Globo, foi bem movimentado. Além do primeiro sexo entre o casal Jove (Jesuíta Barbosa) e Juma (Alanis Guillen), o folhetim teve um importante discurso contra a homofobia feito por José Leôncio (Marcos Palmeira) aos seus peões.

Tudo aconteceu depois que ele descobriu que seus funcionários estavam rindo do “jeitinho esquisito” de Zaquieu (Silvero Pereira). Nas redes sociais, o público elogiou a narrativa e a fala de Leôncio por promover o respeito e a dessemelhança entre todos.

O mordomo, vale ressaltar, saiu do Pantanal porque se sentiu diferente. Por isso, o dono da fazenda procurava seus peões com a intenção de descobrir se alguém havia feito algo que pudesse prejudicar o funcionário mariana (Selma Egrei).

“O Arcides quando chamou seu irmão de flozô não fez por mal. Foi por falta de educação”, repreendeu José Leôncio, ao ouvir as desculpas de Tadeu (José Loreto). “Mas o Joventino não era flozô”, rebateu o filho. “E se ele fosse? Ia ser de vergonha?“, questionou José Lucas. “Mas ele não é”, gritou Tadeu. “Teu irmão tá certo, Tadeu. Ainda que ele fosse não ia mudar ele em nada”, soltou o pai do trio.

O poderoso, então, ouviu o filho lembrar de vê-lo envergonhado com a possibilidade de Jove ser homossexual. Porque eu sou uma besta e ‘ocês’ tudo são umas bestas também. Todo mundo que achou graça na esquisitise do Zaquieu… Mas é bom o povo se acostumar. Isso que ocês fizeram não é piada, não. É homofobia e é crime, disparou.

“Vamo todo mundo preso. Eu, trindade. A começar pelo senhor, né, meu pai?”, indagou Tadeu. “Era isso mesmo que tinha que acontecer. Se nós estivéssemos num país sério, todo mundo que sorrisse do jeitinho dos outros é cadeia, xadrez, questionou o fazendeiro.

Internautas reagem à cena de Pantanal

No Twitter, o público elogiou a fala de José Leôncio. “Só nesse capítulo Dona Mariana já combateu o machismo e a homofobia, a Veia do Rio é a maior que nós temos”, escreveu o usuário.

“Excelente a adaptação da questão da homofobia em cima do Zaquieu e com o Zé Leôncio aprendendo a lição com o esculacho da Mariana e repassando aos peões. Cena necessária. A novela só melhora quando mudanças são feitas. Só falta perceberem isso”, declarou um outro internauta, destacando a versão de 1990.

Veja a repercussão: