Ao contrário da crença popular, nos frevos carnavalescos, não é apenas os ‘vivos’ que realizam as multidões de foliões que se aglomeram nas ruas de todo o país com o objetivo de comemorar a semana de Carnaval.
De acordo com a visão da religião Espírita, à todo tempo, estamos rodeados da companhia de uma legião de seres invisíveis, podendo receber deles tanto más influências quanto boas, dependendo da sintonia que nos encontramos em determinado momento. A massa de espíritos cresce ainda mais quando estamos diante de festas pagãs, à exemplo do Carnaval.
Em tais ocasiões, muitas pessoas acabam se deixando levar por exageros e, por este fato, influências nefastas acabam se intensificando, com muitas pessoas deixando ser dominadas por espíritos maléficos, o que ocasiona em tristes situações de violências, homicídios e atitudes negativas, além de desvios que acabam ocasionando na maternidade e paternidade.
Carnaval na visão espírita
Pelo fato de representar uma festa desregrada, onde há visíveis casos de consumo excessivo de substâncias ilícitas, dentre outras práticas consideradas irresponsáveis, o Espiritismo não estimula tais festividades.
Contudo, é necessário deixar claro que não trata-se de uma proibição, sempre lembrando que a Doutrina Espírita prega o livre-arbítrio.
Os indivíduos são livres para realizaram suas próprias escolhas e tomarem decisões, devendo, também, ser responsáveis para que consigam arcar com as consequências geradas por seus atos.
No entanto, é um dever do Espiritismo o alerta dos perigos espirituais e físicos durante o período de Carnaval, seno necessário que se mantenha em harmonia e paz, estando em uma sintonia de equilíbrio com o plano maior.
Carnaval é tempo de reflexão ou festa?
Somos seres imperfeitos que buscam uma possível perfeição, devendo estarmos atentos diante de más inclinações.
O carnaval é uma época propícia para que os indivíduos se afastem daquilo que é moral e correto e, por este fato, devemos conseguir “domar” possíveis más tendências.
Com o objetivo de não nos comprometermos com a própria vida e prejudicar o processo evolutivo, o conselho é usar o Carnaval como um tempo de aprendizagem e reflexão.
Voltar a olhar para si mesmo e dedicar aos estudos, além de conceder possíveis assistências sociais, visitação de doentes e parentes, dentre outras atividades benéficas capazes de trazer o bem estar são aconselháveis.