m 2014, o mundo lamentou a perda de um dos ícones mais amados da televisão: Roberto Gómez Bolaños, o eterno Chaves e Chapolin. Sua partida deixou milhões de fãs inconsoláveis e uma saudade que parecia eterna. No entanto, recentemente, uma notícia surpreendente agitou o mundo da espiritualidade e da televisão: uma carta psicografada atribuída a Bolaños emergiu, trazendo uma mensagem cativante e misteriosa do lendário ator e diretor.
A sensitiva Érica Dias foi a responsável por divulgar a carta psicografada de Roberto Bolaños no site Coluna da TV. Esta carta, cheia de surpresas e revelações, lança uma nova luz sobre a vida após a morte e nos permite vislumbrar um lado de Bolaños que nunca antes fora revelado.
Na carta, o próprio Roberto Bolaños parece ter transcrito palavras de sabedoria e amor de além-túmulo. Ele inicia afirmando que, apesar de ter aprendido muitas coisas, ainda não sabe tudo. No entanto, trouxe consigo o amor, a alegria e o prazer, além do sorriso das pessoas. Ele menciona que está ciente dos lugares onde as pessoas falam sobre ele, embora nem sempre entenda o que estão dizendo. Uma das mensagens mais tocantes da carta é quando Bolaños se descreve como “um menino de seis anos” e envia uma mensagem para sua esposa, Florinda Messa.
No texto, Bolaños relata que enquanto esteve na Terra, foi muito amado e desejado, mas também enfrentou desafios, chorou e teve desavenças. No entanto, ele enfatiza que, onde ele está agora, tais preocupações desapareceram. O ambiente é caracterizado por paz, amor, alegria, união, luz, entendimento e caridade. Ele descreve como ajuda aqueles que precisam, mesmo que não seja um socorrista. Bolaños reafirma seu amor por todos, especialmente por sua esposa e filhos.
A carta também revela um vislumbre do paraíso que Bolaños descreve após a morte. Ele descreve um campo aberto com cores verdes, azuis e muitas flores, onde joga bola e, além de brincar, continua a aprender muitas coisas. Suas palavras finais são uma mensagem de paz, amor e união para todas as pessoas, com um apelo para que haja mais amor no coração das pessoas, menos desunião e inveja, e o desejo de que cada um siga seu caminho na luz, paz e caridade.
A carta psicografada de Roberto Bolaños oferece um vislumbre cativante da vida após a morte e do amor eterno que ele sentia por sua família e fãs. No entanto, vale a pena mencionar que a psicografia é um campo controverso, com céticos questionando sua autenticidade. Enquanto alguns acreditam que as mensagens de Bolaños são genuínas, outros podem vê-las como uma expressão da criatividade da sensitiva Érica Dias.
Independentemente da autenticidade da carta, o legado de Roberto Bolaños continua vivo no coração de seus fãs. Sua contribuição para a televisão mexicana e sua influência duradoura no mundo do entretenimento são inegáveis. Desde seus programas icônicos, como Chaves e Chapolin, até sua incursão no teatro, cinema e literatura, Bolaños deixou um legado que transcende gerações.
Em 1973, a fusão entre o Tele sistema Mexicano e a Televisão Independiente de México deu origem à Televisa, a emissora que se tornou o lar dos programas de Bolaños e contribuiu significativamente para o sucesso da empresa. Chapolin foi pioneiro ao ser o primeiro programa mexicano a ser vendido para outros países, abrindo portas para a televisão mexicana no cenário internacional.
O fenômeno de Chaves foi ainda maior, levando o elenco a gravar discos e realizar turnês pela América Latina, cativando audiências em todo o continente. Em 1979, Chapolin chegou ao fim, sendo substituído por La Chicharra, e em 1980, foi a vez de Chaves encerrar sua jornada. Bolaños então lançou uma nova fase do Programa Chespirito, destacando seu personagem favorito, o Chompiras.
Chaves e Chapolin continuaram como esquetes do programa até 1992, quando Bolaños decidiu encerrar as gravações definitivamente. O Programa Chespirito continuou até 1995, quando a Televisa optou por substituir os programas de comédia por telenovelas. Bolaños discordou dessas mudanças e encerrou o programa, marcando o fim de uma era na televisão mexicana.
No entanto, a carreira de Bolaños se estendeu além da televisão. Ele estrelou filmes mexicanos, incluindo “El Chanfle,” que se tornou um sucesso de bilheteria, e também escreveu peças de teatro bem-sucedidas, como “Títere” e “11 e 12.”
Em 1991, ele dirigiu e produziu a novela “Milagro y Magia,” estrelada por sua esposa, Florinda Meza. Em 1992, recebeu o “Prêmio de Literatura da Sociedade Geral de Escritores do México” pelo roteiro da peça “La Reina Madre.”
A década de 1990 também trouxe tristezas para Bolaños, com a perda de seus irmãos Horácio e Francisco em anos consecutivos. No entanto, em 2000, a Televisa homenageou todo o elenco dos programas de Bolaños, marcando 30 anos desde a estreia de Chaves.
Em 2005, Bolaños recebeu o título de Doutor Honoris Causa em Filosofia de Vida pela Universidade Alberto Masferrer, de El Salvador. Ele também se aventurou na literatura, escrevendo livros como “O Diário do Chaves” e sua autobiografia, “Memorias – Sin Querer Queriendo.”