Entendi, parece que houve uma controvérsia envolvendo Maíra Cardi, Arthur Aguiar e sua filha de 5 anos, que gerou bastante repercussão nas redes sociais. Após críticas sobre a atitude da criança, alguns internautas resgataram vídeos antigos mostrando como Maíra se comportava na frente da filha. Em resposta, Maíra se pronunciou e apresentou suas justificativas.
Nos registros, os seguidores apontaram o comportamento da influenciadora, que rebateu: “Só quero deixar um recado: não percam o tempo de vocês buscando um vídeo lá de 1999 pra falar ‘olha como a Maíra fez, falou…’ porque com certeza vocês vão achar. Se quiserem, posso até fazer uma busca de tudo e fazer uma lista”, começou.
Em seguida, ela comentou como a sua crença mudou sua forma de agir. “Eu não acreditava em Deus e não podemos esperar nada de uma pessoa que não acredita em Deus. Falava palavrão pra caramba, e essa inclusive foi uma das coisas mais difíceis de sair depois que eu me batizei”, defendeu.
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Sangue de pessoas centenárias revela segredos da longevidade
A longevidade está se tornando cada vez mais comum entre as pessoas, especialmente entre aquelas que ultrapassam os cem anos de idade. Desde os anos 1970, esse grupo demográfico tem crescido rapidamente, dobrando a cada década. Com isso, aumenta também o interesse em compreender os segredos por trás de uma vida longa e saudável.
Entretanto, desvendar esses segredos não é tarefa fácil. Envolve uma complexa interação entre predisposição genética e estilo de vida ao longo dos anos. Um estudo recente, publicado na GeroScience, identificou biomarcadores comuns, como níveis de colesterol e glicose, que são frequentemente encontrados em pessoas que vivem além dos 90 anos.
Este estudo representa o maior esforço de pesquisa sobre o tema até o momento. Comparou perfis de biomarcadores ao longo da vida de indivíduos que alcançaram idades excepcionalmente avançadas, como os centenários, com aqueles que tiveram vidas mais curtas. A análise investigou a relação entre esses perfis e a probabilidade de atingir os cem anos.
Os dados foram coletados de 44.000 suecos participantes do Coorte Amoris, que foram avaliados quanto à saúde dos 64 aos 99 anos de idade. Os resultados mostraram que 2,7% desses indivíduos viveram até os 100 anos, sendo a maioria mulheres (85%).
O estudo incluiu 12 biomarcadores sanguíneos relacionados a inflamação, metabolismo, função hepática e renal, além de indicativos de desnutrição e anemia, todos previamente associados ao envelhecimento e mortalidade em pesquisas anteriores.
Os resultados do estudo indicam que indivíduos que alcançaram os cem anos de idade geralmente apresentaram níveis mais baixos de glicose, creatinina e ácido úrico a partir dos 60 anos. Embora os valores medianos não tenham diferido significativamente entre centenários e não centenários para a maioria dos biomarcadores, os centenários mostraram uma tendência a não apresentar valores extremamente altos ou baixos.
Por exemplo, poucos centenários tinham níveis de glicose acima de 6,5 mais cedo na vida, ou níveis de creatinina acima de 125. Em relação a muitos dos biomarcadores, tanto os centenários quanto os não centenários mostraram valores fora da faixa considerada normal pelas diretrizes clínicas, que são frequentemente baseadas em populações mais jovens e saudáveis.