Ariane Oliveira Canteiro, 13 anos, tinha sido vista pela última vez no dia 2, em aldeia de Dourados (MS) e vinha recebendo juntamente com sua família constantes ameaças de morte.
A indígena Ariane de Oliveira, de 13 anos, foi localizada sem vida neste último domingo, 11. Vale destacar que, a adolescente se encontrava desaparecida há 9 dias e foi vista pela última vez na aldeia Jaguapiru, em Dourados, no estado do Mato Grosso do Sul – local onde a vítima morava. Depois de uma longa busca pela região, os policiais encontraram o corpo da menor em uma propriedade rural que fica próxima a reserva.
Conforme com o boletim de ocorrência, Ariane vinha recebendo constantes ameaças de morte através de cartas anônimas. Ariane era neta do cacique da aldeia, Getúlio de Oliveira.
Um homem suspeito foi preso e conduzido para a Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (Depac) da cidade. A Polícia Civil do Mato Grosso segue investigando o caso e não quis fornecer mais informações sobre o crime. O caso vem sendo investigado como feminicídio. A Polícia Civil não forneceu mais detalhes sobre a circunstância da morte da menor, alegando que a vítima tem menos de 18 anos.
Relembre o caso
A adolescente desapareceu no dia 2 de setembro na aldeia Jaguapiru. Conforme com a mãe da menor, Aldeneia Oliveira, a Ariane estava em casa quando escutou alguém bater na porta. Após sair para ver quem era, ela desapareceu e não foi mais vista.
Através das sociais, Sônia Guajajara, ativista indígena e candidata a deputada federal, lamentou o caso e pediu justiça. “É tão triste quanto doloroso essa violência contra os povos indígenas. Mais uma vida interrompida mais um crime hediondo sem investigação e consequentemente sem punição, essa garantia de impunidade só reforça o aumento dessa violência. Seguimos exigindo justiça“, desabafou.