Ao lado de Dilma, presidente do IBGE exibe “novo mapa-múndi” na China

O Novo Mapa-Múndi Invertido: Uma Revolução Cartográfica

Na última terça-feira, dia 13, um evento inusitado ocorreu em Pequim. Durante uma reunião diplomática entre Brasil e China, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apresentou ao primeiro-ministro chinês, Li Qiang, o novo e polêmico “mapa-múndi invertido”. Essa inovação, que não é apenas uma mudança estética, mas também simbólica, tem gerado intensos debates nas redes sociais e na mídia.

Uma Nova Perspectiva Geográfica

O mapa é uma representação diferente da que estamos acostumados. Enquanto os mapas tradicionais colocam o Norte na parte superior, o IBGE decidiu inverter essa lógica, colocando o Sul em destaque e posicionando o Brasil no centro da representação. Isso não é apenas uma questão de mudança de visual, mas reflete um novo olhar sobre o mundo, especialmente em um contexto de transformação econômica e geopolítica que o Brasil e outros países do Sul Global estão vivendo.

Reações nas Redes Sociais

Desde o lançamento do mapa, as reações nas redes sociais têm sido diversas. Muitos internautas expressaram apoio à iniciativa, ressaltando a importância de reconhecer o protagonismo da América do Sul e outros países do hemisfério sul. Outros, no entanto, criticaram a mudança, alegando que se trata de uma abordagem confusa e desnecessária. O presidente do IBGE, Marcio Pochmann, comentou sobre o assunto em seu perfil na rede social X, antiga Twitter, afirmando que essa medida visa “contribuir para divulgar a nova formato cartográfico do mundo em transformação”.

Quem É Marcio Pochmann?

Mas quem é esse homem por trás da apresentação deste mapa revolucionário? Marcio Pochmann, indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, assumiu a presidência do IBGE em julho de 2023. Com uma trajetória acadêmica respeitável, Pochmann se formou em Ciências Econômicas pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul em 1984. Posteriormente, ele fez uma pós-graduação em Ciências Políticas e, em 1993, obteve seu doutorado em Ciência Econômica pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

Além de sua carreira acadêmica, onde foi professor titular e pesquisador, Pochmann também atuou em posições de destaque no governo. Ele foi secretário do Desenvolvimento, Trabalho e Solidariedade da Prefeitura de São Paulo entre 2001 e 2004, e presidiu o Instituto de Pesquisas Especiais Aplicadas (Ipea) entre 2007 e 2012, assim como a Fundação Perseu Abramo de 2012 a 2020. Sua experiência e conhecimento foram fundamentais para trazer essa nova proposta ao IBGE.

O Contexto Econômico e Geopolítico

O lançamento do mapa não é um ato isolado, mas sim um reflexo do crescente dinamismo econômico que países como o Brasil vêm experimentando, especialmente nos últimos anos. O mundo está em constante mudança, e essa nova representação cartográfica pode ser vista como uma forma de afirmar a identidade e o papel dos países do sul na geopolítica global. Através dessa perspectiva, o mapa-múndi invertido pode servir como um símbolo de resistência e de nova autocompreensão.

Considerações Finais

A discussão em torno do novo mapa-múndi invertido é um exemplo perfeito de como a ciência e a arte se entrelaçam. Ele não apenas desafia noções convencionais de representação, mas também provoca debates sobre identidade, poder e a forma como nos vemos no mundo. É uma excelente oportunidade para refletirmos sobre a maneira como os mapas moldam nossa percepção geográfica e cultural.

Se você tem uma opinião sobre essa nova abordagem do IBGE, compartilhe suas ideias! O que você acha de inverter o mapa-múndi? Acha que isso pode trazer uma nova perspectiva sobre a geopolítica? Deixe seu comentário abaixo e participe dessa conversa tão importante.