Maria Zilda, uma atriz respeitada de 73 anos, recentemente participou de uma entrevista no programa “Domingo Espetacular”, da Record, e não deixou de falar sobre a polêmica que a envolveu com o ator José de Abreu. Para quem não está por dentro, o babado começou quando, em uma live com Murilo Rosa, Maria fez um comentário sobre o “bafo” de Zé. O assunto foi tão sério que acabou nas mãos da Justiça, mas, pelo visto, as coisas se acalmaram na última semana. José e Murilo chegaram a um acordo, e o ator fez uma carta de retratação nas redes sociais.
Durante a conversa, Maria refletiu sobre como a comunicação pode machucar. “Eu não quero mais dizer as coisas só porque eu quero. Aí, pronto, magoo uma pessoa, ela fica brava comigo por anos e eu nem sei, só por uma bobagem que deixei escapar”, desabafou. Ela enfatizou que não quer causar mal ao José, pois eles têm uma história. “A gente se conheceu no trabalho, e sim, tivemos um caso de amor. Te perdoo, Zé, e você me perdoa também”, disse com um tom de reconciliação.
A atriz também compartilhou que agora vive um momento mais tranquilo na vida. “Não quero discutir mais nada, sabe? Acho que todo mundo tá certo”, comentou, dando a entender que está em paz com o que passou.
Maria também não deixou de lembrar de um episódio curioso que viveu com o cantor Prince, que nos deixou em 2016. Ela contou que em uma festa, um segurança veio avisá-la que Prince queria conversar com ela. “Eu disse: ‘Olha, você volta lá e fala pro Prince que a distância entre nós é a mesma. Se eu posso ir lá, ele pode vir aqui. O homem é ele’”, relatou, deixando claro que nunca teve medo de se impor, mesmo diante de uma grande estrela.
Com uma carreira de 52 anos, Maria Zilda revelou que tem a intenção de escrever sua autobiografia. “Tinha que sair esse livro, então vai rolar a minha autobiografia. Mas é tanta coisa pra contar que vai demorar um pouco até ficar pronta”, adiantou, cheia de planos e memórias.
Ela também fez um apelo importante ao público. “Deixem os velhos trabalharem! A gente não pode mais fazer cambalhotas? Não. Não dá mais pra correr feito loucos? Também não. Mas a gente sabe muito! Temos muito pra oferecer. Tive ótimos colegas, autores e diretores ao longo da vida. Ganhei muitos prêmios, foi tudo muito bom. Eu amo o que faço!”, concluiu, com uma paixão que ainda arde.
É bem legal ver uma artista como Maria Zilda tão autêntica e cheia de histórias. Sua trajetória é um lembrete de que a experiência tem seu valor e que, mesmo com a idade, sempre há espaço para novos projetos e aprendizados. A vida dela é cheia de encontros, desencontros e, claro, muito amor pelo que faz. Ela mostra que, apesar dos altos e baixos, o mais importante é manter a essência e nunca deixar de lado o que realmente importa: a arte e a conexão humana. No fim das contas, a vida é isso, uma grande peça de teatro onde cada um tem seu papel, e Maria Zilda sabe muito bem o seu.