Então, pensa só na situação: você vai pra Ucrânia, no meio de uma guerra, pra entrevistar o presidente Volodymyr Zelensky e, do nada, se vê no meio de um ataque aéreo. Pois é, foi exatamente isso que rolou com o Luciano Huck. O cara tava lá em Kiev, tranquilão (ou nem tanto), hospedado num hotel, quando de repente começou aquela loucura de sirene, alerta no celular, alto-falante do hotel mandando todo mundo descer pro abrigo antiaéreo… Parecia cena de filme, mas era a vida real, com todas as emoções e medos que isso traz.
Imagina o perrengue! Ele contou tudinho pro jornal OGlobo, e dava pra sentir o clima tenso. “Os alarmes começaram a berrar a partir das 3h. Sirenes na rua, celular apitando, alto-falante do hotel chamando geral. Era como se o mundo inteiro estivesse gritando pra gente correr. Não era mais filme, era vida real. Tive que descer com a galera pro abrigo, lá no subsolo. Tinham colocado umas camas dobráveis, uma do lado da outra, mas quem consegue desligar a mente e dormir num cenário desses?”, relatou.
E o ataque foi daqueles pesados mesmo, tipo dos mais intensos desde que a guerra começou. Rolou um bombardeio absurdo, com 127 mísseis e 109 drones. Segundo o Huck, é tudo parte da estratégia do Putin, que tá tentando ferrar os serviços de água e energia do país antes que chegue o inverno europeu, que a gente sabe que não é brincadeira.