Justiça de SP determina a inclusão de homens trans em programa de distribuição de absorventes

Essa notícia pegou a todos os usuários da internet e das redes sociais totalmente de surpresa hoje, e esse assunto se tornou um grande debate generalizado pela rede.

Foi a decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo que pegou a todos completamente de surpresa, pois foi definido nessa última quarta feira dia 11 de maio, que a prefeitura de São Paulo irá incluir homens trans na lei que institui um programa de distribuição de absorventes descartáveis e outros itens de higiene para todas as escolas municipais.

Essa lei foi sancionada no ano de 2020, e ela foi criada para diminuir a evasão das meninas na escola, durante o período menstrual, porém a lei não incluía as alunas que foram classificadas como mulheres ao nascer, mas que ao crescer se identificaram com o gênero masculino.

Essa alteração muito importante nessa lei, foi uma atitude do PSOL, e nessa última quarta feira o Tribunal de Justiça aprovou com exito essa alteração que foi proposta.

Inclusive o desembargador Matheus Fontes, que é o relator dessa ação, falou e ressaltou que promover a saúde e o bem estar “não comporta discriminações orientadas pelo sexo”.

Durante as sessões que teve para a aprovação do texto na Câmara, que foram todas no ano passado, essa questão foi levantada pela vereadora Erika Hilton também do PSOL.

Erika Hilton fez questão de se manifestar sobre isso em suas redes sociais: “VITÓRIA! Justiça de SP, provocada por ação formulada pelo meu mandato e assinada pelo PSOL-SP, decide por unanimidade, obrigar que a Prefeitura de São Paulo inclua homens trans em política de distribuição de absorventes.”

Com certeza é um assunto bem polêmico, mas também é uma grande diferença para a inclusão dessas pessoas trans nas leis que abrangem a nossa sociedade, e é mais um passo diante a igualdade perante a todos.